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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

No llores por mi Argentina...

Buenos Aires é uma cidade linda, os e edifícios antigos em sua maioria bem preservados e ostentosos, as praças imensas e várias, algumas cercadas com grades, outras cheias de esculturas. O ar europeu que dizem que a cidade tem, creio que vem daí e do espírito um pouco mais frio, em comparação ao brasileiro, os argentinos são distantes, alguns fazem seu trabalho como se estivessem te fazendo um favor, não todos, claro, mas você não escapa de um olhar de desdém. Os táxis são baratos e fartos, muitos carros velhos, não é difícil ver um parado quebrado no meio da rua. O trânsito é ruidoso, os motoristas não dão seta ao virar, o sinal não fecha totalmente em uma avenida, está verde para você passar mas pode vir um carro, tem de passar antes deles. As pessoas não usam cor, tudo é cinza ou azul escuro, pretinhos básicos, há muitos louros, e tenho a impressão de que tintura pra cabelo loira vende bem mais que negra, quanto mais velhas, mais louras ficam. Do tamanho do Messi tem um monte, e deu pra notar que há duas etinias básicas, uma índia nativa, que em sua maioria é a população trabalhadora, trabalha nos supermercados, imigrantes também, e os porteños, louros ou não, claros, bonitos, mas eu prefiro a mulher brasileira. A noite começa tarde, depois de duas, e termina depois do sol nascer, é boa, muito boa. A comida também, a carne é imensa, metade do seu prato de comida, tem-se a impressão de que o único salgado da cidade é a empanada, que é riquísima. Há muitas livrarias e bancas e restaurantes e "florerias", Há pobreza, gente dormindo nas ruas, mas se tem  uma sensação de segurança, é fácil e acessível, o que interessa pra ver da cidade está do lado do centro. É um ótimo lugar para ir, o real está bem valorizado, o que deixa a estadia em Buenos Aires mais barata que no numa grande cidade do Nordeste. E se eu voltaria? Claro, espero um convite.

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